quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Adolescentes e jogos eletrônicos

Apesar do que saiu em recente reportagem no Globo, não tenho dúvida sobre o prejuízo que os joguinhos eletrônicos tem causado à educação do meu filho. Descartado o tempo em que ele está na escola, ou dormindo, ele passa os dias grudado no computador. O mundo reduziu-se às 17 polegadas do monitor. Encontros com amigos, cinema, livros, esportes, namoro, tudo ficou reduzido em função da compulsão do jogo. Esses anos da adolescência, que poderiam ser tão ricos em descobertas e experiências, serão no futuro somente a lembrança de um amontoado de escaramuças com monstrinhos virtuais.
Qualquer tentativa de interromper o jogo provoca reações histéricas, raivosas, equivalentes ao comportamento de um viciado de quem se corta o vício. Os deveres escolares são feitos de qualquer maneira, porque subtraem o tempo do jogo. Não tenho dúvidas de que o jogo está prejudicando. Mas tenho dúvidas na atitude a adotar. Partir para a repressão? é possível tentar o convencimento? De qualquer maneira, meu filho joga com um grupo de colegas. Tenho conhecimento que outros pais também estão preocupados. Daria para discutir e, se for o caso, adotar uma postura comum?
Angela